A relação entre luz e sombra é, desde sempre, parte essencial em variadas formas da expressão humana. Derivada direta da dualidade entre luz e escuridão, a sombra se dá como o triunfo da primeira sobre a última: é quando a luz se torna capaz de criar sua própria escuridão controlada.
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No campo das artes, podemos observar como o jogo de luz e sombra ultrapassa os limites filosóficos e se transforma em realidade material, seja como pura e simples contemplação, seja aplicado para fins utilitários. Talvez de forma única, tal e qual uma expressão artística, a arquitetura alia contemplação e funcionalidade e, deste encontro, se dá um infinito de possibilidades.
Na arquitetura e no design, o estudo da luz é fundamental para que possamos desenvolver qualquer projeto. E se a luz tem seu papel de destaque na transformação de ambientes, o mesmo pode se dizer sobre a sua derivada: a sombra fica responsável por transmitir uma atmosfera intimista, misteriosa. Partindo deste ponto, é constante a busca por soluções que trabalhem estes dois elementos em conjunto para converter os espaços em ambientes únicos e aconchegantes.
Um dos recursos bastante utilizados para este resultado são os Cobogós. Estes elementos vazados são capazes de melhorar o desempenho da iluminação natural, desenhando sombras e formas em pisos e paredes. Com a luz artificial, essas sombras se misturam à movimentação dos usuários e ao mobiliário, criando cenários peculiares e envolventes.
Cem anos depois de sua criação, os Cobogós continuam marcando presença nos mais inusitados projetos, talvez como um símbolo de nossos dias. A busca por elementos que contribuam para o equilíbrio entre luz e sombras é um objetivo constante para a arquitetura e que se mantenha neste horizonte, para as artes e para vida.
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