A presidente da Solarium, Ana Cristina de Souza Gomes, deu uma entrevista para a seção Blue Chip do jornal Valor. Confira abaixo a matéria.
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A gaúcha Solarium tentou começar sua expansão internacional três anos atrás. Ana Cristina de Souza Gomes, presidente, levou na época uma mala de amostras de pisos e revestimentos para Nova York, mas ouviu dos representantes que a crise hipotecária tinha azedado o mercado de design de interiores e de construção civil nos Estados Unidos.
A marca, há 15 anos no mercado, entrou então no México e em Angola, neste último com a ajuda do grupo Odebrecht, e agora se prepara para, enfim, crescer no mercado americano. O primeiro representante é a HG Stones, no Brooklin.
Com quatro fábricas no Brasil – em Porto Alegre (RS), São Bernardo (SP), Brasília e Recife (PE) -, a Solarium tem de produção mensal de 100 mil m2. São cerca de 20 linhas de pisos e 10 de paredes, desenhadas por Ana Cristina, formada em arquitetura, e por designers convidados, como Heloísa Crocco e Guto Índio da Costa.
Em um ano e meio, de acordo com a executiva, a empresa abrirá sua primeira planta fora do país. “Próximo aos mercados em que focaremos nos próximos anos – nos Estados Unidos ou no México, portanto”. Neste último, que não tem as “butiques de pisos comuns no Brasil”, ela planeja também sua primeira monomarca. O diferencial da Solarium, defende, são os pisos cimentícios “com charme”, sem similares chineses e com alto valor agregado.
Apesar de o Brasil ser um dos maiores consumidores de revestimento do mundo e de a concorrência no segmento ter aumentado nos últimos anos, a empresa decidiu sair do país “porque queria crescer”. “Já estamos em todos os Estados, temos 250 representantes”, diz Ana Cristina. Desde 2008, a empresa cresce anualmente entre 8% e 10% em produção e cerca de 20% em faturamento.
Fonte: Valor